Depois da tal caipirinha (que entendi, então, o que era), acordei num lugar que nem lembro onde. Aliás, nem meu nome eu me lembrava. Só sentia DOR. MUITA DOR. Caraca, como nunca tinha sentido igual. E tinha muita ânsia por causa da anestesia, o que potencializava a dor em 37545745 vezes.
Gente, não esperava por aquilo. Me deram remédio, mas nada. NADA. Disseram que eu quis sair correndo (o que explica as manchas roxas nas pernas). Não me lembro disso, mas fazia muito sentido. Queria voltar no tempo.
Quando comecei a me mexer, me levaram pro quarto. Não, antes disso, me colocaram num corredor, e me disseram que alguém ia me levar. Mas a dor era tanta que eu gritava e gritava... Um alguém veio até mim e disse: se vc continuar gritando, os médicos não vão deixar vc ir pro quarto. E eu respondi: nem quero ir pra quarto nenhum, quero que esta dor passe...
Dai veio o anestesista de novo, e mandou me dar algo que parecia forte, pois o nome era imponente.
Segui pro quarto, e devo ter chegado lá com a pior cara do mundo, pois quem estava lá me esperando parecia bem assustado...rs
Não me lembro de muita coisa, só de dor e de outras coisinhas desagradáveis, que a Lu e o Franklin tiveram que lidar (a gente sabe quem ama a gente por estes momentos).
Recebi algumas visitas, andei bastante, MORTA DE DOR. E É SÓ O QUE ME LEMBRO do primeiro dia pós cirurgia.
Jesus! Ainda bem que Ele estava lá o tempo todo, senti sua presença em vários momentos, os poucos em que a dor diminuía...
Até o dia 2!
beijoss
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